segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Auto-Estima: ela faz toda a diferença.

"Ó vida, ó dor, ó azar." Esse bordão celebrizou a hiena Hardy, rabugento companheiro do leão Lippy do desenho animado, este personagem, além de divertido (pense num muído), era a expressão mais pura da baixa auto-estima. Pessoas que sofrem desse mal vivem triste e estão sempre se autodesvalorizando.

Divagando ainda sobre o assunto, chega-se ao raciocínio claro que a auto-estima não é megalomania! Quem se gosta estabelece metas viáveis, sem fantasias nem exageros. O primeiro a apontar o amor-próprio como uma pré-condição para uma existência satisfatória foi Freud (sempre ele, garoto exxperto...) que o chamou de Narcisismo. Isso mesmo que você leu: narcisismo no sentido freudiano significa aceitação incondicional de si mesmo. Não importam as vitórias e os reveses da vida, a riqueza, os dotes físicos ou intelectuais, as conquistas amorosas, o sujeito portador de um saudável narcisismo se ama e pronto, ela é uma boa mãe para si mesmo.

Nada sofre tanta influência da auto-estima quanto o jogo da sedução. A conquista provoca euforia! Já a rejeição atira no fundo do poço o amor próprio de qualquer um. Li recentemente, que na década de 60 psicólogos americanos fizeram duas experiências para checar se, a partir do nível da auto-estima, seria possível prever os comportamentos da sedução. Em uma delas, estudantes do sexo masculino foram submetidos a um teste de inteligência. O teste era falso, com notas atribuídas ao acaso. Metade dos alunos recebeu avaliação baixíssima, enquanto a outra metade teve o desempenho supervalorizado. Depois, usando um pretexto, os pesquisadores fizeram com que eles se encontrassem com um grupo de garotas na lanchonete da faculdade. Elas eram, na verdade, cúmplices da experiências e estavam monitorando os atos de sedução praticados pelos rapazes (fizeram uma questão de fazer isso...), como oferecer um café ou perguntar o número do telefone (contextualizando: hoje em dia perguntariam o msn e orkut da "filezinha"). Os alunos que tinham recebido notas altas eram os que mais paqueravam as moças, enquanto os que se saíram mal no "teste" ficaram quietinhos. Conclusão: a auto-estima elevada desperta o Don Juan que mora dentro de cada um de nós. A outra pesquisa, dessa vez com mulheres, mostrou um resultado um pouco diferente: quanto mais elas se sentem desvalorizadas, mais se tornam receptivas à abordagem masculina, e vice-versa. O nível de exigência das mulheres na escolha do parceiro aumenta junto com a sua auto-estima (eu quero é novidade...).

De todos os julgamentos, o mais importante é o que fazemos de nós mesmos. A bendita auto-estima influencia tudo o que nós fazemos, desde os atos mais banais, como barganhar o preço da batatinha com o feirante, até a opção entre permanecer num emprego seguro mas sem perspectivas ou montar seu próprio negócio, ou até mesmo continuar com um namoro por comodismo mútuo. Quem se ama deseja - e sabe que merece - o melhor para si.

3 comentários:

Jully disse...

Betooo!!!! Adoreeeiiii...realmente a auto-estima faz toda a diferença e deve ser sempre valorizada, preservada, porque, dessa forma, estamos nos valorizando, o que é o primordial nessa vida!!!!Sejamos então narcisistas saudáveis =D
Eu me amooooo kkkkkkk
Bjoooooo

Unknown disse...

Bacana bicho!
Não seja Hardy, seja Manda chuva com o QI de Jimmy Neutron que depois de alguns meses você faz a cirurgia de mudança de sexo umas 7 vezes...

Tiago Galdino disse...

eu quero eh novidade!! kkkkkkkkk
excelente cara!